quarta-feira, 14 de março de 2012

QUE CONSEQUÊNCIAS NA PERSONALIDADE DO INDIVÍDUO TRAZ A DROGA?

Até há pouco tempo a toxicomania era freqüente na idade adulta, mas atualmente ela se tornou freqüente nos adolescentes, levantando com isso problemas psicossociais de massa, tais como:

ALTERAÇÃO BIOLÓGICA: Todas as drogas causam danos à saúde física, sendo que vários órgãos podem ser seriamente comprometidos, causando várias doenças cardíacas, respiratórias, do aparelho digestivo, do aparelho sexual, e podem até levar à morte.

ALTERAÇÃO PSICOLÓGICA: (afetivo, emocional) - As drogas podem causar várias alterações no campo psicológico dos dependentes, tais como: diminuição da atenção, concentração e memória, perda da noção do tempo e espaço, alterações bruscas de humor, perda da auto-estima, tornando-se uma pessoa passiva, insegura e introvertida, podendo causar depressão ou outros sintomas mentais mais graves. 

ALTERAÇÃO SOCIAL: As drogas prejudicam o desempenho social, profissional e afetivo, trazendo conseqüências como repetência escolar, afastamento da família, briga com o namorada (o), rejeitar e ser rejeitado pelos amigos que não usam drogas. Para os adultos, perda de emprego, dinheiro, da família e dos amigos (rompimento dos vínculos sociais).
Entre outros campos como cultural, financeiro etc.
 
QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DA PERSONALIDADE DO ADICCTO?
1.            O usuário de drogas geralmente apresenta comportamento impulsivo, não tem paciência em esperar que as coisas aconteçam normalmente. A ação e o efeito rápido provocado pelo uso de drogas substituem a ação normal dos fatos (imediatista);
2.            O dependente apresenta incapacidade de enfrentar problemas, frustrações, e muitas vezes recorrem às drogas para enfrentar a angústia, de forma a buscar sempre a gratificação imediata, pois não aprendeu a controlar o impulso com o pensamento;
3.            Geralmente se usa de alguns mecanismos para com as pessoas de forma a manipulá-los;
4.            Iludiu-se a respeito de sua condição e nega a realidade, não admite a dependência química, acha que pára quando quiser e consegue controlar o uso de drogas.
5.            Justifica seus comportamentos insanos, negando a realidade e a causa do comportamento, que é a droga;
6.            O indivíduo minimiza o problema, levando a se iludir sobre sua própria condição;
Projeta suas dificuldades nas outras pessoas, e vê características dos seus comportamentos nos outros, de forma que as pessoas que o rodeiam são o problema.
 
SAIBA IDENTIFICAR UM USUÁRIO DE DROGAS: 

  Eis alguns sinais gerais, relacionados, possivelmente, ao uso de drogas:
1.            Falta de motivação para estudar ou trabalhar;
2.            Mudanças bruscas de comportamento;
3.            Troca do dia pela noite;
4.            Inquietação, Irritabilidade, ansiedade, cacoetes;
5.            Perda de interesse pelas atividades rotineiras;
6.            Insônia;
7.            Olhos avermelhados, olheiras;
8.            Necessidade cada vez maior de dinheiro. Desaparecimento de objetos de valor ou dinheiro, etc. Pertences de valor de dentro de casa ou de amigos e parentes;
9.            Há alterações súbitas de humor, uma intensa euforia, alternada com choro ou depressão;
10.         Há perda de sono ou apetite, insônia, intercalada com períodos de sono demorado, troca do dia pela noite;
11.         Começa a se relacionar com amigos diferentes;
12.         Fica mais descuidado com a higiene pessoal;
13.         Muda o vocabulário, usando termos mais pesados;
14.         Tem atitudes de culpa e reparação: agride os pais, chora se tranca no quarto;
15.         Passa noites fora de casa;
16.         Apresenta apetrechos como espelhinhos, fósforos, cachimbo (latas de alumínio perfuradas, embalagem de Yakult, etc para uso de crack) canudos, usados para cheirar cocaína;
17.         Aparecem entre os pertences restos de fumo, maconha ou crack;
18.         Tem receitas de medicamentos ou caixas de comprimidos de psicotrópicos;
19.         As roupas, os lenços ou as mantas têm cheiro forte de solvente;
20.         Apresentam queimaduras leves nos dedos, principalmente o polegar;
21.         Há vestígios de pó branco nos bolsos.
 

segunda-feira, 12 de março de 2012


Contato


Apaf-ubatuba
Estrada Municipal do Rio Escuro n3162
Ubatuba sp
Estrada Municipal do Rio Escuro
12- 9640-7958.
12 - 9109-5594
12 - 9106-0019
12 - 9197-5930

Programa Familiar


Programa Familiar: Aos primeiros Sábados do mês das 15:00 às 16:30 horas.
1.            É um dia para orientação e tratamento dos familiares. Este tratamento tem a duração de seis sábados.
2.            Para confirmação de presença ligar com antecedência mínima de 1 dia, para que seja confirmado. Observar horário de chegada no Programa Familiar. Atrasos devem ser evitados, pois prejudicam o andamento do programa.
3.            Como se trata de instituição pede-se usar roupas discretas. Devem ser evitadas mini-saias, mini-blusas, shorts e roupas transparentes e justas.
4.            Tudo o que for trazido para o residente deve ser entregue à recepção ou diretor (a) de plantão.
5.            A confidencialidade deve ser respeitada. Tudo o que for dito aqui, deve permanecer aqui.
6.            A área privativa dos residentes deve ser respeitada. Pede-se não adentrar noutros ambientes, excluindo as dos toaletes.
7.            Evitar trazer problemas de fora para os residentes. Falar primeiro com os Coordenadores.
8.            Crianças pequenas deverão vir somente se for inevitável.
                                                                                                 
Telefonemas: 3ªs e 5ªs feiras - das 20:30 às 21:00 horas, tempo máximo 5 minutos.
 
6º link.

TRATAMENTO / METODOLOGIA

I - Etapas do tratamento:

·                     Desintoxicação: o paciente será submetido ao chegar, a exames clínicos gerais e laboratoriais para iniciar de maneira adequada o período de desintoxicação e abstinência.

·                     Participação diária de terapias em grupos de mútua ajuda anônimas para conscientização da doença, seqüelas, e busca ativa para mudança e transformação.

·                     Grupo operativo de psicoterapias semanalmente.

·                     Conscientização: os residentes (grupo livre) trazem dificuldades que enfrentaram ou ainda enfrentam, relacionadas às condutas comportamentais que estão vinculados ao período que utilizaram drogas para facilitar a conscientização do tratamento a ser seguido (Reunião de Partilha).

·                     Grupo que eu sei fazer: cada residente buscará retomar seus interesses, resgatando suas habilidades, buscando desenvolver um projeto que deverá ser apresentado ao grupo, como terapia ocupacional. Atualmente a T.O. da CT. É a elaboração de pipas.

·                     Grupo de avaliação do final de semana: acolher as dificuldades vivenciadas dentro e fora da casa, possibilitando reflexões das experiências vividas.

·                     Grupo operativo: aproximar os residentes de situações domésticas, conhecidas ou não de sua residência, proporcionando aos residentes através de situações práticas, a reintegração destes na dinâmica de suas residências, como a valorização destas tarefas e o fortalecimento do vínculo familiar.

·                     Grupo de Assembléia: os residentes após o período de desintoxicação poderão expor os problemas pertinentes ao período que enfrentaram e propor mudanças que irão favorecê-los.

·                     Ressocialização / Reintegração:
Ø          Oficinas pedagógicas preventivas;
Ø          Atividades laborais;
Ø          Atividades esportivas;
Ø          Atividades religiosas e;
Ø          Agentes multiplicadores.

·                     As reuniões técnicas: são realizadas mensalmente ou quando se fizer necessário, reuniões entre equipe multidisciplinar, com temas de abordagem, unicamente voltados para o desenvolvimento do dependente diante do tratamento proposto e novas estratégias de trabalho, observando-os individualmente.

·                     Reuniões conjuntas entre equipe multidisciplinar e usuários, na qual, serão discutidos a conduta do programa e verificar a capacidade de discernimento com relação ao desenvolvimento positivo do dependente.

·                     As abordagens individuais entre residentes e profissionais responsáveis, será discutida a possibilidade de alta ou da continuidade do tratamento.

O desenvolvimento destas atividades agrega aprendizagem possibilitando estímulos aos aspectos:

·                           Cognitivos:

ü       Melhorar a capacidade de raciocínio, a coerência, a concentração, a memória, a coordenação motora, etc.;
ü       Ocupação que pode desenvolver na sociedade gerando renda;
ü       É útil como terapia ocupacional desenvolvendo habilidades;
ü       Estabilidade social, no mínimo, mais possibilidade de se inserir no mercado de trabalho;
ü       Fortalece, amplia os aspectos de laborterapia, etc.

·                           Mental:

ü       Organização do pensamento;
ü       Desenvolve a afetividade;
ü       Traz equilíbrio emocional;
ü       Controle da ansiedade;
ü       Melhora a percepção;
ü       Capacidade de desenvolver e terminar projetos, etc.
      
·                 Emocional: aspectos psicológicos

ü       Controla os impulsos (no sentido de reprimi-los: a raiva, o medo, a agressividade, etc.);
ü       Melhora a percepção de si mesmo e de outrem (confiança, auto-estima, etc.)
ü       A se tornarem mais solícitos, comportamentos adequados ao padrão social, etc.

Orientações aos familiares


Orientações aos familiares
A chave para ajudar um alcoólatra ou dependente de drogas na ativa, é entender que eles desenvolveram um sistema de vida ilusório. Eles não percebem o uso de substâncias psicoativas como sendo um problema e sim como uma solução. "Meu problema não é o álcool ou a droga, meu problema são as pessoas. Se as pessoas me deixassem em paz...”.
A meta é penetrar nesse sistema e, se você está próximo dessa pessoa, vai precisar de ajuda, pois, provavelmente você é percebido como sendo parte do problema. A APAF tem um programa especial de orientação para as pessoas que convivem com um dependente.
O primeiro passo é aprender mais sobre dependência química e avaliar como ela está atingindo emocionalmente você e sua família. Participe de grupos para familiares, Al-Anon e Nar-Anon, Amor Exigente, etc. que operam paralelamente aos Alcoólicos e Narcóticos Anônimos, e faça uso da literatura específica disponível. Como por exemplo, o livro: Superando o cárcere da emoção de autoria de Augusto Cury. Na medida em que sua percepção do problema muda, seu relacionamento com o dependente vai mudar para um melhor nível de compreensão. Você precisa aprender a separar a pessoa da doença e das atitudes que ela tem em função do uso de drogas ou da falta (identificar crises de abstinência). Você tem que aprender a deixar o dependente químico arcar com as conseqüências do seu uso de drogas, para que ele perceba a realidade em que está vivendo.

A família é fundamental para o sucesso do tratamento da dependência química.
Pensar que tudo se resolverá a partir de uma internação ou após algumas consultas médicas, psicoterapias ou tratamentos medicamentosos é uma armadilha que não polpa a mais sincera tentativa de tratamento.
A dependência é um problema que se estruturou aos poucos na vida da pessoa. Muitas vezes, levou anos para aparecer. Muitas coisas foram afetadas: o desempenho escolar, a eficiência no trabalho, a qualidade dos relacionamentos, o apoio da família, a confiança do patrão, o respeito dos empregados. Como esperar, então algo presente na vida de alguém há tempo e que lhe trouxe tantos comprometimentos desapareça de repente? Quem decide começar um tratamento para desintoxicação de substâncias psicoativas se depara com os sintomas de desconforto da falta da droga e, além disso, com um futuro prejudicado pela falta de suporte, que o indivíduo perdeu ou deixou de adquirir ao longo da sua história de dependência.

EXISTE CURA?


EXISTE CURA?
O abuso de drogas é um problema preventivo e a Adicção é uma doença tratável, portanto, o tratamento na APAF oferece serviços a estes seguimentos com o objetivo de prestar atendimento psicossocial e a saúde para desintoxicação e reinserção a pessoas (dependentes) para qual o uso, ou melhor, a falta de substancias psicotrópica (drogas) se tornou um problema, ajudando a identificar o impacto desta doença não somente em suas vidas mas na dos familiares, reforçando o convívio familiar, solidificando sua individualidade e identidade, proporcionando condições adequadas as suas necessidades básicas como: moradia temporária, saúde, alimentação, lazer, cultura, refazendo vínculos familiares, acompanhamento psicológico, clínico e psiquiátrico aos aspectos afetivos e emocionais, conscientizando-os quanto a real situação desse grupo social, bem como a busca para encontrar alternativas através de parcerias, para melhor atendê-los, compreendendo-os e encaminhando-os devidamente, mediante suas necessidades emergenciais. Este programa pretende apontar metas e diretrizes que auxiliem, para o desenvolvimento de um trabalho que busca promover a participação do usuário em atividades coletivas, garantindo assim um atendimento específico com profissionais capacitados, objetivando uma melhor qualidade de vida em todos os aspectos, bio – psico- social.


4º link.
INTERNAÇÃO / TRIAGEM
Deve se apresentar para realização de triagem acompanhado por um responsável legal (familiar) e atender algum dos critérios abaixo descritos como:
·                     O uso compulsivo de substâncias psicotrópicas (drogas e álcool), crônico;
·                     Perigo eminente para saúde física e/ou mental;
·                     Fracasso no tratamento ambulatorial (necessita de fato da internação, já tentado outro modelo);
·                     Alterações psicopatológicas que requerem controle da conduta e/ou medicação.
 O paciente passará por uma avaliação individual / entrevista realizada através de relatório técnico, no qual será verificado o perfil do paciente, o nível de tratamento (comprometimento biológico, psíquico, social e legal e o suporte à reabilitação e à reinserção social).
O tratamento ocorre em regime de internação voluntária, ou seja, de livre e espontânea vontade.
A família é conscientizada de que a alta consiste em um consenso da equipe multidisciplinar fazendo a entender que alta clínica não significa a alta do tratamento, uma vez que não falamos em cura mostramos aos mesmos a necessidades da manutenção em grupos de apoio e se necessário a continuidade das psicoterapias, levando se em conta as seqüelas muitas vezes deixadas pelo uso prolongado da droga e pela própria dinâmica do indivíduo em aceitar a abstinência e alterar seu estilo de vida.

QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DA PERSONALIDADE DO ADICCTO?



QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DA PERSONALIDADE DO ADICCTO?
1.            O usuário de drogas geralmente apresenta comportamento impulsivo, não tem paciência em esperar que as coisas aconteçam normalmente. A ação e o efeito rápido provocado pelo uso de drogas substituem a ação normal dos fatos (imediatista);
2.            O dependente apresenta incapacidade de enfrentar problemas, frustrações, e muitas vezes recorrem às drogas para enfrentar a angústia, de forma a buscar sempre a gratificação imediata, pois não aprendeu a controlar o impulso com o pensamento;
3.            Geralmente se usa de alguns mecanismos para com as pessoas de forma a manipulá-los;
4.            Iludiu-se a respeito de sua condição e nega a realidade, não admite a dependência química, acha que pára quando quiser e consegue controlar o uso de drogas.
5.            Justifica seus comportamentos insanos, negando a realidade e a causa do comportamento, que é a droga;
6.            O indivíduo minimiza o problema, levando a se iludir sobre sua própria condição;
Projeta suas dificuldades nas outras pessoas, e vê características dos seus comportamentos nos outros, de forma que as pessoas que o rodeiam são o problema.

SAIBA IDENTIFICAR UM USUÁRIO DE DROGAS:

  Eis alguns sinais gerais, relacionados, possivelmente, ao uso de drogas:
1.            Falta de motivação para estudar ou trabalhar;
2.            Mudanças bruscas de comportamento;
3.            Troca do dia pela noite;
4.            Inquietação, Irritabilidade, ansiedade, cacoetes;
5.            Perda de interesse pelas atividades rotineiras;
6.            Insônia;
7.            Olhos avermelhados, olheiras;
8.            Necessidade cada vez maior de dinheiro. Desaparecimento de objetos de valor ou dinheiro, etc. Pertences de valor de dentro de casa ou de amigos e parentes;
9.            Há alterações súbitas de humor, uma intensa euforia, alternada com choro ou depressão;
10.         Há perda de sono ou apetite, insônia, intercalada com períodos de sono demorado, troca do dia pela noite;
11.         Começa a se relacionar com amigos diferentes;
12.         Fica mais descuidado com a higiene pessoal;
13.         Muda o vocabulário, usando termos mais pesados;
14.         Tem atitudes de culpa e reparação: agride os pais, chora se tranca no quarto;
15.         Passa noites fora de casa;
16.         Apresenta apetrechos como espelhinhos, fósforos, cachimbo (latas de alumínio perfuradas, embalagem de Yakult, etc para uso de crack) canudos, usados para cheirar cocaína;
17.         Aparecem entre os pertences restos de fumo, maconha ou crack;
18.         Tem receitas de medicamentos ou caixas de comprimidos de psicotrópicos;
19.         As roupas, os lenços ou as mantas têm cheiro forte de solvente;
20.         Apresentam queimaduras leves nos dedos, principalmente o polegar;
Há vestígios de pó branco nos bolsos